por Mateus de Sá Barreto Barros
Quando se propõe a realizar um diálogo entre o Brasil e qualquer país latino americano, surge de pronto um impasse: “em que medida outro país da América Latina, pode acrescentar algo ao Brasil?”. Esse questionamento, ou melhor, posicionamento, representante dos valores hegemônicos da sociedade brasileira – que propagandeia, de maneira incisiva, a soberania, de certo modo, imperialista, que esse país possui em relação aos outros países do mesmo continente – afasta, de imediato, qualquer forma de diálogo.