No mês de agosto, além de anunciar a estatização do Banco de Venezuela (Santander), o governo venezuelano nacionalizou praticamente todo o setor de produção de cimento e derivados, “para lançar com força um plano de construção de imóveis no país”, segundo o presidente Chávez.
Durante 60 dias ocorreram negociações para a compra da francesa Lafarge, da suíça Holcim e da mexicana Cemex. As empresas européias aceitaram vender a maior parte das ações para o Estado, já a Cemex resistiu e suas instaladas foram ocupadas pela Guarda Nacional e militantes socialistas.
O governo Chávez pagou US$ 552 milhões para comprar 89% das ações da Lafarge e US$ 267 milhões por 85% das ações da Holcim. Juntas, as empresas são responsáveis por metade do cimento produzido no país.
Governo Chávez ocupa Cemex
Já a Cemex - responsável pelos outros 50% da produção de cimento no país - pediu um valor exagerado por seu pacote acionário e o governo, então, decidiu ocupar as instalações. "A Cemex, o país todo sabe, tem problemas ambientais, de atraso de tecnologia, o que significa que não pode ser um valor muito acima do que estamos adquirindo hoje em dia", afirmou o vice-presidente Ramón Carrizalez.
Já o ministro de Energia e Petróleo, Rafael Ramírez, explicou desta maneira a tomada de um das instalações da Cemex (no estado de Anzoátegui): “ativamos um decreto de expropriação e a estabilidade trabalhista dos trabalhadores está garantida pelo Estado. Além do interesse comercial, temos o interesse dos venezuelanos”.
Agora, as três fábricas de cimento, 33 fábricas menores de concreto, 10 centros de distribuição terrestre e quatro terminais marítimos que pertenciam à Cemex passam a ser propriedade pública. A empresa mexicana, porém, não desistiu e irá processar a Venezuela junto ao Banco Mundial.
O corrupto governo de Felipe Calderón no México, títere do imperialismo americano, apóia a resistência da Cemex, ao afirmar que tem o objetivo de “velar pelos interesses mexicanos na empresa e, em particular, assegurar que o processo levado a cabo pelas autoridades da Venezuela se apegue ao marco legal aplicável”.
O presidente Chávez respondeu à altura: “toda a vegetação está coberta de pó, porque os irresponsáveis da Cemex nunca investiram em tecnologia para eliminar isso. Eles não se importam em contaminar pessoas, praia, vegetação, animais, tudo. O que eles querem é lucro, dinheiro, mas não para investir aqui e sim para levar embora, saqueando a riqueza do país, vendendo o cimento mais caro do mundo”.
Estatal de cimento vai unificar produção no país
E concluiu: “vamos demonstrar que o Estado nacional pode ser, é e será vitorioso na administração de todas essas empresas, muito mais do que foi o setor privado”.
A criação da estatal “Corporação de Cimentos da Venezuela”, sem dúvida, é um passo importante para planificar e melhorar a produção de cimento, impulsionando a construção civil para a população.
Mas, para que a gestão não cai nas mãos de antigos gerentes e burocratas, é preciso estimular os conselhos de trabalhadores para controlar a administração e as instalações, conforme campanha levantada pela FRETECO.
Durante 60 dias ocorreram negociações para a compra da francesa Lafarge, da suíça Holcim e da mexicana Cemex. As empresas européias aceitaram vender a maior parte das ações para o Estado, já a Cemex resistiu e suas instaladas foram ocupadas pela Guarda Nacional e militantes socialistas.
O governo Chávez pagou US$ 552 milhões para comprar 89% das ações da Lafarge e US$ 267 milhões por 85% das ações da Holcim. Juntas, as empresas são responsáveis por metade do cimento produzido no país.
Governo Chávez ocupa Cemex
Já a Cemex - responsável pelos outros 50% da produção de cimento no país - pediu um valor exagerado por seu pacote acionário e o governo, então, decidiu ocupar as instalações. "A Cemex, o país todo sabe, tem problemas ambientais, de atraso de tecnologia, o que significa que não pode ser um valor muito acima do que estamos adquirindo hoje em dia", afirmou o vice-presidente Ramón Carrizalez.
Já o ministro de Energia e Petróleo, Rafael Ramírez, explicou desta maneira a tomada de um das instalações da Cemex (no estado de Anzoátegui): “ativamos um decreto de expropriação e a estabilidade trabalhista dos trabalhadores está garantida pelo Estado. Além do interesse comercial, temos o interesse dos venezuelanos”.
Agora, as três fábricas de cimento, 33 fábricas menores de concreto, 10 centros de distribuição terrestre e quatro terminais marítimos que pertenciam à Cemex passam a ser propriedade pública. A empresa mexicana, porém, não desistiu e irá processar a Venezuela junto ao Banco Mundial.
O corrupto governo de Felipe Calderón no México, títere do imperialismo americano, apóia a resistência da Cemex, ao afirmar que tem o objetivo de “velar pelos interesses mexicanos na empresa e, em particular, assegurar que o processo levado a cabo pelas autoridades da Venezuela se apegue ao marco legal aplicável”.
O presidente Chávez respondeu à altura: “toda a vegetação está coberta de pó, porque os irresponsáveis da Cemex nunca investiram em tecnologia para eliminar isso. Eles não se importam em contaminar pessoas, praia, vegetação, animais, tudo. O que eles querem é lucro, dinheiro, mas não para investir aqui e sim para levar embora, saqueando a riqueza do país, vendendo o cimento mais caro do mundo”.
Estatal de cimento vai unificar produção no país
E concluiu: “vamos demonstrar que o Estado nacional pode ser, é e será vitorioso na administração de todas essas empresas, muito mais do que foi o setor privado”.
A criação da estatal “Corporação de Cimentos da Venezuela”, sem dúvida, é um passo importante para planificar e melhorar a produção de cimento, impulsionando a construção civil para a população.
Mas, para que a gestão não cai nas mãos de antigos gerentes e burocratas, é preciso estimular os conselhos de trabalhadores para controlar a administração e as instalações, conforme campanha levantada pela FRETECO.
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