No final de agosto, os trabalhadores terceirizados da Sidor (siderúrgica nacionalizada pelo governo Chávez) realizaram uma paralisação para exigir a contratação direta pela empresa.
O Sindicato Único da Indústria Siderúrgica e Similares (SUTIS) explicou que a reivindicação é um compromisso assumido pela empresa logo após a nacionalização, há quatro meses atrás, quando foi assinado o contrato coletivo de trabalho
O Sindicato Único da Indústria Siderúrgica e Similares (SUTIS) explicou que a reivindicação é um compromisso assumido pela empresa logo após a nacionalização, há quatro meses atrás, quando foi assinado o contrato coletivo de trabalho
(ver http://tiremasmaosdavenezuela.blogspot.com/2008/05/presidente-chvez-visita-sidor-e-assina.html).
A incorporação dos terceirizados beneficiará cerca de 8 mil trabalhadores que hoje não têm os mesmos direitos, sendo que todos (diretos e indiretos) foram igualmente importantes na luta contra o consórcio ítalo-argentino Techin
A incorporação dos terceirizados beneficiará cerca de 8 mil trabalhadores que hoje não têm os mesmos direitos, sendo que todos (diretos e indiretos) foram igualmente importantes na luta contra o consórcio ítalo-argentino Techin
(ver http://tiremasmaosdavenezuela.blogspot.com/2008/04/chvez-reestatiza-sidor-uma-vitria.html).
A paralisação foi aprovada de forma contundente pela assembléia geral, em frente ao portão IV da siderúrgica. De lá, cerca de mil trabalhadores marcharam até o edifício administrativo II, onde se instalaram para esperar uma resposta da empresa.
Com a mobilização dos trabalhadores, ficou marcada a instalação de uma mesa técnica entre direção da empresa, representantes dos trabalhadores e Ministério do Trabalho para começar a incorporação dos terceirizados.
Durante a manifestação, os trabalhadores foram enfáticos:
“Aqui, desde o pessoal que limpa até os da manutenção são inerentes e conexos”, assinalou Richard Romero, representante dos trabalhadores diretos. “Estamos cansados de ser marginalizados... esta é uma das empresas onde os trabalhadores são mais explorados”, afirmou Hugo Bastardo, representante dos terceirizados.
Já Juan Valor, do SUTIS, concluiu:
“Há que acabar com a exploração em Sidor e em todas as empresas”.
Techin ameaça recorrer
O consórcio ítalo-argentino que controlava a siderúrgica ameaçou recorrer ao tribunal de arbitragens do Banco Mundial, após a ruptura das negociações com o governo venezuelano, que pretendia comprar as ações da companhia.
“Chávez decidiu arbitraria e unilateralmente romper a negociação e avançar à expropriação. Nos causou surpresa porque se estava nas etapas finais das negociações”, disse um representante da empresa.
Porém, os trabalhadores ficaram contentes ao saber da notícia: “Estamos satisfeitos porque já era hora do governo dar as costas aos argentinos. Eles tiveram por 10 anos a empresa e foi muito pouco o que fizeram por ela e seus trabalhadores. Espero que essa decisão permita que se cumpra a totalidade do prometido com a nacionalização”, assegurou José Luis Alvarez, trabalhador da Sidor.
A paralisação foi aprovada de forma contundente pela assembléia geral, em frente ao portão IV da siderúrgica. De lá, cerca de mil trabalhadores marcharam até o edifício administrativo II, onde se instalaram para esperar uma resposta da empresa.
Com a mobilização dos trabalhadores, ficou marcada a instalação de uma mesa técnica entre direção da empresa, representantes dos trabalhadores e Ministério do Trabalho para começar a incorporação dos terceirizados.
Durante a manifestação, os trabalhadores foram enfáticos:
“Aqui, desde o pessoal que limpa até os da manutenção são inerentes e conexos”, assinalou Richard Romero, representante dos trabalhadores diretos. “Estamos cansados de ser marginalizados... esta é uma das empresas onde os trabalhadores são mais explorados”, afirmou Hugo Bastardo, representante dos terceirizados.
Já Juan Valor, do SUTIS, concluiu:
“Há que acabar com a exploração em Sidor e em todas as empresas”.
Techin ameaça recorrer
O consórcio ítalo-argentino que controlava a siderúrgica ameaçou recorrer ao tribunal de arbitragens do Banco Mundial, após a ruptura das negociações com o governo venezuelano, que pretendia comprar as ações da companhia.
“Chávez decidiu arbitraria e unilateralmente romper a negociação e avançar à expropriação. Nos causou surpresa porque se estava nas etapas finais das negociações”, disse um representante da empresa.
Porém, os trabalhadores ficaram contentes ao saber da notícia: “Estamos satisfeitos porque já era hora do governo dar as costas aos argentinos. Eles tiveram por 10 anos a empresa e foi muito pouco o que fizeram por ela e seus trabalhadores. Espero que essa decisão permita que se cumpra a totalidade do prometido com a nacionalização”, assegurou José Luis Alvarez, trabalhador da Sidor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário